segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

desculpem por semana passada

Olá, fantasmas.

Falhei na semana passada e o newsletter (que não pode nem ser chamado assim) não foi escrito. Lamento muito a falta de consideração. 

Apesar de ler bastante durante a semana, escrevi pouquíssimo. Acredito que isso seja uma punição à falha da semana anterior. 

***

No domingo anterior, houve o Super Bowl. Fui assistir o jogo na casa de um amigo, e ele me deu o Guia do Mochileiro das Galáxias. Estou no finalzinho. É bacana, engraçado, mas acho que estou lendo ele velho demais para apreciar ao todo. 

Esse mesmo amigo me emprestou Good Omens, do Neil Gaiman e Terry Pratchett, numa edição de bolso em inglês. As edições de bolso internacionais são de bolso mesmo: pequenas, com papel de jornal e letrinha minúscula. Não parece nada com os livros da Companhia de Bolso brasileira, que mais parecem um tablet do que um celular. 

Ainda não comecei a ler, mas acho que será o próximo. Estou lendo alguns livros ao mesmo tempo, e tenho outros vários a disposição para começar, o que me confunde um pouco. Talvez, ter tantos livros a disposição seja uma praga ao mesmo tempo que uma benção.

***

Não saí nesse fim de semana. Aproveitei para começar a assistir Twin Peaks, o que me deixou ainda indignado com Stranger Things. Descobri que a segunda é uma cópia sem vergonha da primeira, e é inaceitável o sucesso que fez, considerando o total desconhecimento sobre TP. Garanto que, se TP fosse famosa, ST não faria sucesso ou não existiria. Já achava ruim, mas agora gostei menos ainda.

TP, por sua vez, começa bem promissor. Só vi o primeiro episódio, porque os outros ainda não baixaram, mas as atuações, trilha sonora, e a filmagem estranha criam uma estética estranha, que adiciona e muito ao contexto da série. 

Usar ferramentas de linguagem variadas como instrumento para contar a história: algo que eu só notei recentemente. Pra escrever, pode diferenciar um bocado. Claro que nas artes visuais é muito mais evidente (como em O Silêncio dos Inocentes, o melhor exemplo que eu já vi), mas nos livros também. A forma como o escritor utiliza as palavras, frases e parágrafos pode tornar a mesma história totalmente diferente, se contada de forma variante. Enfim, divagações de um iniciante.

***

Depois do excelente jogo entre Nadal e Federer na final do aberto da Austrália, muitas pessoas compartilharam o artigo de David Foster Wallace sobre o suíço, lançado no New York Times em 2006, Roger Federer as a Religious Experience. Vou aproveitar o embalo e recomendar também. Ainda não li muito do que foi escrito por DFW, mas não se pode negar que o bicho é assustador. Nesse artigo, ele surfa entre aspectos técnicos do tênis e o deslumbramento de uma pessoa comum assistindo, no máximo entre entender do esporte (DFW era um excelente tenista) e acompanhar de forma ingênua.

Outro artigo famoso dele, Consider the Lobster, também está disponível online, no site da revista que o lançou, a Gourmet, e fala sobre o festival de lagostas do Maine. Ele descreve o consumo de lagosta e todo o ritual sobre ela, também pondera sobre o aspecto único envolvendo o animal (geralmente ele é cozinhado vivo) e, por fim, reflete sobre o sofrimento dos animais, ser carnívoro, e etc.

***

Sinto que tinha mais para escrever, mas tenho que parar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário