terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

atrasado em um dia

Não houve post ontem porque não houve tempo. Mas vai haver hoje porque hoje há tempo. 

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Sábado à noite fui na famigerada Três. Aniversário da namorada do meu melhor amigo. Ou aniversário da Nate, namorada do Braian. 

Eu ia escrever que foi bom, e foi mesmo. Mas travei porque pensei em todos os aspectos do lugar, e lá em si não é muito bom. Pessoas presas demais, ansiedade demais. Todo mundo parece nervoso. Até eu fiquei nervoso. No segundo andar, olhando as pessoas dançando na pista, é um exercício interessante de análise do comportamento humano. 

A Nate levou junto duas amigas e eu acho que estou apaixonado. Não vou falar muito sobre isso, deixa no ar mesmo, mistério sem mistério. Pouco interessa.

O mais engraçado foi ter encontrado a Pietra lá, com os seus amigos de Estância Velha. Se a gente tivesse combinado de ir, provavelmente não teria ido. Depois de nos encontrarmos, passamos um bom tempo juntos. Fomos até a área de fumantes tentar conseguir alguns cigarros, e deu certo. 

Depois, quando nós voltamos pra festa, ainda tentei manter a nossa dupla unida durante algum tempo, mas ela me dispensou aos poucos. Aí eu fui reencontrar os meus amigos, que fizeram uma festinha irônica quando cheguei. 

Estou bastante arrependido de ter passado tanto tempo afastado deles durante a festa. Foi uma porcaria da minha parte, uma canalhice. Eu não sei se eles se importam, provavelmente não, mas pra mim é uma merda. Vou passar o resto da vida lembrando dessa noite como aquela onde eu fiz essa cagada. 

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Começaram as aulas na Unisinos. Ontem, precisamente. Foi a noite mais quente da minha vida. Nas salas de aula da segunda universidade mais cara que existe nessa redondeza, não têm ar condicionado. O calor estava tão extremo que, no meio de uma explicação, o professor falou "tá quente pra cacete", entre uma frase e outra. Só uma parte da turma riu, a outra nem ouviu, porque foi muito rápido. 

A pele de todo mundo reluzia com o suor. Não tinha trégua. Foi algo inédito pra mim, porque geralmente de noite a temperatura cai um pouco, mas estava como se fosse dia. 

Aspecto interessante sobre a minha turma: parece uma fusão de todas as turmas que participei no semestre anterior. Várias combinações inéditas e inesperadas. Uma das gurias que era minha amiga na aula de Economia, por exemplo, é amiga de uma guria muito gata que estava na aula de Antropologia. 

Agora a aula é Análise de Investimentos, uma daquelas que possuem aspectos muito óbvios e lógicos e outros totalmente inéditos, que eu desconheço. Vai ser interessante, o professor parece ser bom. Ele não é picareta.

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Ok, agora uma recomendação de leitura. Essa matéria sobre como a Islândia fez os jovens pararem de beber e usar drogas é muito boa. Basicamente, as prefeituras agiram localmente, propondo atividades esportivas nas escolas, fazendo campanhas para que os pais passem mais tempo útil com os filhos, e criando um toque de recolher noturno (medida polêmica). 

A matéria enfatiza que o modelo a ser replicado é a gestão municipal, e não as medidas em si. As mesmas medidas foram aplicadas em outros lugares e não funcionaram, indicando que o estudo de caso deve ser realizado a cada cidade. 

Gostaria de ressaltar que essa deveria ser a lógica em toda a administração política, na minha opinião. Mas é claro que Brasília vai continuar lá, centralizando tudo. É a lógica da burocracia, a facilitação da corrupção.

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O Internacional é uma lástima. 

Não tenho paciência agora, mas farei um comentário mais longo.

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